O debate em torno da PEC da Blindagem segue movimentando o cenário político nacional e dominando as redes sociais. No entanto, a repercussão está longe de ser positiva: segundo levantamento do Instituto Quaest, divulgado neste sábado (20), 83% das menções ao tema nas plataformas digitais são críticas ao texto da proposta.
A PEC, aprovada em primeiro turno na Câmara dos Deputados, altera dispositivos constitucionais relacionados a foro privilegiado e estabelece limites para investigações contra autoridades. Apesar da vitória do governo na votação, a medida permanece sob forte escrutínio da opinião pública e já provoca desgastes políticos entre parlamentares que a apoiaram.
Bancada do Tocantins seguiu unida pelo “sim”
No Tocantins, a votação chamou atenção pela unanimidade: todos os deputados federais do estado votaram favoravelmente à PEC da Blindagem. Confira quem são:
- Toinho Andrade (Republicanos)
- Vicentinho Júnior (Progressista)
- Alexandre Guimarães (Republicanos)
- Carlos Gaguim (União Brasil)
- Ricardo Ayres (Republicanos)
- Filipe Martins (PL)
- Eli Borges (PL)
- Tiago Dimas (Pode)
Os parlamentares agora são alvo de críticas nas redes sociais, onde a desaprovação à proposta se mostra majoritária, de acordo com os dados da Quaest. A pressão digital já começa a se refletir em debates locais e pode ganhar força nas bases eleitorais dos deputados.
Possíveis reflexos eleitorais
Analistas políticos avaliam que a forte rejeição popular à PEC pode ter impactos diretos sobre a imagem dos parlamentares, especialmente diante da proximidade das eleições municipais. Em um cenário de maior vigilância sobre o comportamento dos representantes em Brasília, o voto favorável pode se tornar combustível para adversários políticos e movimentos de oposição no estado.
A PEC ainda precisa passar por votação em segundo turno na Câmara antes de seguir para o Senado, onde também deve enfrentar resistência. Enquanto isso, o clima digital aponta que a proposta, apelidada de “PEC da Blindagem” por críticos, já se transformou em um dos temas mais polêmicos e desgastantes do Congresso em 2025.
Por: Geovane Oliveira