Blog delator
Miss desmatamento é a nova ministra da Agricultura
Desmatamento – como a nova Ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Durante o mandato de senadora, Kátia Abreu foi uma das principais representantes dos interesses do agronegócio e da bancada ruralista no Congresso Nacional. Kátia, como presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), é porta-voz de bandeiras reacionárias que se traduzem em atraso para o país. Conduziu pautas que acarretam desde a destruição de nossas florestas até a supressão de direitos dos trabalhadores rurais e povos indígenas.
Alguns episódios da história da senadora tornam mais clara sua trajetória e o que representa sua indicação para compor o governo. Em 2009, Kátia processou o Greenpeace após ser alvo de protesto quando era relatora da Medida Provisória 458, conhecida como MP da grilagem, que legalizou a invasão de terras públicas na Amazônia Legal. Na ocasião, ativistas tentaram entregar à Kátia a faixa de “Miss Desmatamento”. Felizmente, a senadora perdeu o processo.
Kátia e a bancada ruralista trabalharam duro para aprovar o novo Código Florestal. Apesar dos vetos clamados pela sociedade civil, a presidente aceitou a anistia àqueles que desmataram ilegalmente antes de 2008, diminuindo o volume de florestas a serem replantadas e abrindo novas áreas para serem desmatadas legalmente.
As terras indígenas (TI’s) e unidades de conservação (UC’s) são os instrumentos mais eficazes no combate ao desmatamento – mais da metade do que sobrou da Floresta Amazônica está dentro de UC’s e TI’s. Após forte empenho no Código Florestal, o próximo passo da bancada ruralista, capitaneado por Kátia, é fragilizar tais instrumentos. Kátia, por exemplo, é defensora da suspensão imediata dos processos de demarcação de terras indígenas e da aprovação da PEC 215/2000 (que visava atribuir ao Congresso Nacional a responsabilidade exclusiva de demarcar UC’s e TI’s) colocando em risco a criação de novas áreas.
Durante a corrida eleitoral, Dilma afirmou em carta aberta aos povos indígenas que a PEC 215 é inconstitucional. Com a presença da senadora no governo, resta saber se a presidente agirá para que projetos como a PEC não sejam aprovados, ou se fechará os olhos para as manobras da bancada ruralista. A depender da atuação quase nula da presidente quanto a demarcação de novas UC’s e TI’s nos últimos quatro anos, o cenário não é nem um pouco favorável.
Num momento em que a destruição das florestas é apontada por especialistas como uma das causas dos episódios de seca que assolam o Brasil, fica cada vez mais evidente a importância de se preservar as florestas. O mundo já entendeu o recado e em setembro diversos países, estados e empresas se comprometeram a zerar o desmatamento em escala global até 2030. O Brasil, apesar de deter boa parte da maior floresta tropical do mundo, não assinou o acordo.
A escolha de Dilma mostra uma identificação de seu governo com as pautas que Kátia Abreu defende, funcionando como um reconhecimento pelos serviços prestados pela senadora nos últimos anos. Pelo visto, quem vai estar no comando das pautas socioambientais e decidindo o destino dos povos indígenas e da proteção da Amazônia não é mais a presidente Dilma.
http://www.greenpeace.org/brasil
Blog delator
Araguaína inicia 2ª dose de reforço contra a covid-19 para idosos com 60 anos
A estimativa é que pelo seis mil pessoas com idade entre 60 a 69 anos procurem os postos de vacinação,

Em menos de um mês, Araguaína avança na imunização contra a covid-19 e alcança os idosos com 60 anos ou mais na aplicação da 2ª dose de reforço. Todas as 17 UBS (unidades básicas de saúde) e o posto de vacinação no Centro da cidade estarão atendendo o público-alvo desta etapa e das anteriores.
A diminuição da faixa etária para a imunização segue uma recomendação do Ministério da Saúde. Conforme a Nota Técnica nº 34, o reforço do novo público-alvo deve ser feito com os imunizantes Pfizer, Astrazeneca ou Janssen, que estão disponíveis na cidade. Além de ser válida apenas para quem tomou a 1ª dose de reforço há pelo menos quatros meses.
A Secretaria da Saúde de Araguaína aponta que existem 9.596 idosos de 60 a 69 anos na cidade, e desses, mais de seis mil estão aptos a serem vacinados. “Dentro desse levantamento, os demais ainda não fizeram o primeiro reforço”, explicou a diretora de Imunização de Araguaína, Samilla Braga.
Postos de vacinação
Em Araguaína, os locais de imunização contra a covid-19 são: UBS Araguaína Sul, Couto Magalhães, Dr. Dantas (Costa Esmeralda), Dr. Francisco Barbosa (Vila Aliança), Dr. Raimundo Gomes (Setor Maracanã), JK, José Ronaldo Pereira da Costa (Dom Orione), José Rezende (Setor Alto Bonito), Lago Azul, Manoel Alves (Ponte), Manoel dos Reis (Setor Barros), Manoel Maria Dias (Cimba), Nova Araguaína, Novo Horizonte, UBS Senador Benedito (Setor Ferreira), Palmeiras do Norte e posto de vacinação em frente à Câmara Municipal.
Expediente
As unidades de saúde atendem de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 11h30 e das 13h30 às 17h30. As exceções com horários ampliados são: a UBS Araguaína Sul, Dr. Francisco Barbosa (Vila Aliança), UBS Couto Magalhães, Nova Araguaína e Manoel Maria, que funcionam das 7 às 19 horas, além do ponto de vacinação em frente à Câmara que atende, de segunda a sexta, das 8 às 18h30 e no sábado das 8 às 13 horas.
Giovanna Hermice
Blog delator
Saúde alerta sobre necessidade de fechamento do esquema vacinal contra covid-19
Nemo enim ipsam voluptatem quia voluptas sit aspernatur aut odit aut fugit, sed quia consequuntur magni dolores.

Mais de 131 mil pessoas estão com a segunda dose da vacina contra a covid-19 atrasadas no Tocantins. É o que aponta o recente levantamento realizado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES/TO). A pesquisa abrange os 139 municípios do Tocantins e leva em conta todos os imunizantes utilizados no Estado.
São 131.437 pessoas que ainda não completaram o esquema vacinal contra a covid-19. Deste número, 27.411 não receberam a segunda dose da vacina CoronaVac, 71.213 não tomaram a segunda dose da AstraZeneca e 32.813 pessoas não retornaram aos postos para completar a vacinação com o imunizante da Pfizer.
“É um dado alarmante, que nos preocupa, visto que a imunização é essencial para o combate à pandemia da covid-19. Precisamos do apoio e da conscientização de toda a população tocantinense. Não conseguimos fazer com que as unidades hospitalares tenham o pleno funcionamento, em especial com cirurgias eletivas, se não frearmos a evolução da covid-19. A vacinação é a única ferramenta eficaz para que possamos voltar à normalidade”, enfatizou o secretário de Estado da Saúde, Afonso Piva.
A superintendente de Vigilância em Saúde (SVS) da SES/TO, Perciliana Bezerra, também chamou a atenção quanto à necessidade do fechamento do esquema vacinal. “Sem o fechamento deste esquema, todas as ações voltadas ao combate à covid-19 são prejudicadas. Contamos com o apoio da população e, principalmente, dos municípios, para completarmos e alcançarmos melhores índices de vacinação contra o vírus”, explicou.