Presidente da Câmara fica irritado ao ser questionado a respeito

Durante a sessão ordinária da Câmera Municipal nesta segunda, 17, os vereadores de Araguaína não comentaram sobre a prisão do vereador Gilmar Oliveira Costa, – vulgo Gilmar da Autoescola (PSC). O vereador foi preso na operação realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público Estadual, com o apoio da Polícia Civil, na última quinta-feira (13).

Questionado pelo portal omelhordaamazônia sobre quais seriam as medidas a serem tomadas pelo presidente da Câmara em exercício, – o vereador Ferreirinha (MDB) -, no que diz respeito a prisão do vereador acusado de participação em suposta venda de CNHs, o presidente da Câmara ficou bastante irritado com o questionamento do portal. Pressionado, ele se limitou a dizer que o parlamentar poderá faltar até um terço das sessões anuais sem resultar em perda do mandato, conforme o Regimento Interno da Câmara e que por enquanto não vai fazer nada. Ele disse ainda que vai aguardar um posicionamento da justiça. Porém, mesmo sem ser oficial, ele garantiu que vai descontar os dias não trabalhados pelo parlamentar, mas Gilmar deve continuar com direito a vários assessores e verbas de gabinete.     

João Maciel, morador de Araguaína no Bairro São João, discorda do posicionamento   do vereador Ferreirinha, presidente da Câmara em exercício e candidato a 2º suplente de senador de Ataídes Oliveira nestas eleições.  “Acredito que a Câmera deveria abrir um procedimento para investigar a conduta de seu membro, – no caso, o vereador Gilmar. Penso também que um parlamentar preso não deva receber benefícios, por exemplo, verbas de gabinetes, e   muito menos ter direitos a assessores”, disse João.

Na manhã da última quinta-feira (13), policiais civis cumpriram oito mandados de prisão. Segundo a polícia, um dos alvos foi o vereador   de Araguaína, conhecido como Gilmar da Autoescola.  

A prisão do vereador Gilmar de Oliveira Costa (PSC), foi prorrogada por mais cinco dias pela Justiça. Segundo o Ministério Público, a prorrogação da prisão temporária é para assegurar o término das investigações. 

Por: Geovane Oliveira