No domingo (21), o candidato à Presidência do PSL, Jair Bolsonaro, declarou aos apoiadores que fará “ampla faxina” no Brasil, ameaçou banir “marginais vermelhos” e afirmou que seu adversário, Fernando Haddad (PT) apodrecerá na cadeia.

A declaração foi realizada por meio de uma transmissão cujas imagens foram exibidas em tempo real em um telão na manifestação pró-Bolsonaro na Avenida Paulista, em São Paulo, no domingo (21).

“A faxina agora será muito mais ampla. Essa turma, se quiser ficar aqui, vai ter que se colocar sob a lei de todos nós. Ou vão para fora ou para a cadeia. Esses marginais vermelhos serão banidos de nossa pátria”, disse o candidato.

Bolsonaro também acrescentou: “Essa pátria é nossa. Não é dessa gangue que tem bandeira vermelha e a cabeça lavada”.

O presidenciável do PSL também afirmou que Lula apodrecerá na cadeia e que em breve o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) e também seu adversário no segundo turno das eleições, Fernando Haddad, também seriam presos.

“Vocês, petralhada, verão uma Polícia Civil e Militar com retaguarda jurídica para fazer valer a lei no lombo de vocês”, afirmou.

Além disso, Bolsonaro disse que, caso eleito, tipificará ocupações de terra como terrorismo e que as Forças Armadas terão papel “altivo” em seu eventual governo.

O candidato também acusou o jornal Folha de São Paulo de ser “a maior fake news do Brasil”, ameaçando a organização com o fim de verbas publicitárias caso venha a ocupar a Presidência da República.

O jornal divulgou na semana passada uma reportagem em que denuncia um suposto esquema de disparo em massa de mensagens no WhatsApp. Segundo a reportagem, empresários estariam contratando esses serviços de disparo para beneficiar a campanha de Bolsonaro, o que configura crime eleitoral. Os contratos chegariam ao valor de até R$ 12 milhões.

Jair Bolsonaro tem negado as acusações desde a divulgação da reportagem.

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