Preocupado em fortalecer sua base no Congresso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) determinou que o governo federal monte uma planilha com os nomes mais competitivos para o Senado em 2026, priorizando candidatos de partidos de centro e esquerda. No Tocantins, a estratégia é eleger um senador alinhado ao Palácio do Planalto, excluindo políticos vinculados à extrema direita.
Apesar de ser visto com bons olhos pelo governo, o deputado federal Ricardo Aires (Republicanos) deve concorrer à reeleição para a Câmara, o que abre espaço para outros nomes. O Planalto busca um candidato que una potencial eleitoral e alinhamento político, reforçando a coalizão governista no Senado.
Por outro lado, nomes como Gaguim (UB), Alexandre Guimarães (MDB) e Vicentinho Júnior (PP), mesmo sendo de partidos tradicionalmente de centro, são considerados próximos da extrema direita e, por isso, não receberão apoio político ou financeiro do governo federal na próxima eleição.
Foco em ampliar maioria no Senado
A decisão reflete a estratégia de Lula de consolidar uma maioria no Congresso, evitando alianças com setores oposicionistas radicais. O objetivo é garantir que o próximo Senado tenha uma bancada comprometida com a pauta progressista, especialmente em estados onde a disputa é acirrada, como no Tocantins.
Enquanto o Planalto ainda avalia possíveis nomes, partidos da base governista, como PT, PSB e PDT, devem intensificar articulações no estado para definir um candidato viável. A escolha final dependerá de pesquisas eleitorais e negociações partidárias, mas o critério principal será o alinhamento com o governo Lula.
Por: Geovane Oliveira