Índios Kayapós chegam à Brasília para cobrar por direitos. © Instituto Kabu
Índios Kayapós chegam à Brasília para cobrar por direitos. © Instituto Kabu
Índios Kayapós chegam à Brasília para cobrar por direitos. © Instituto Kabu

Após visita dos Munduruku à Brasília, índios Kayapós chegam à capital federal com demandas similares: frear a PEC215 e avançar na demarcação de Terras Indígenas

Cerca de 50 lideranças Kayapós, das Terras Indígenas Baú e Mekragnotire chegaram à Brasília na última segunda-feira, dia 2, com o objetivo de reunirem-se com a presidente Dilma Roussef e o recém eleito presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Os Kayapós foram recebidos pelo secretário de Articulação Social da Presidência da República, Paulo Maldos, nesta terça-feira e  auferiu os documentos trazidos pelos indígenas sobre a execução do Plano Básico Ambiental (PBA) da BR163 e a Proposta de Emenda Constitucional PEC215.

Após uma articulação das entidades em defesa dos direitos indígenas e dos Deputados Federais Nilton Tatto (PT-SP), Chico Alencar (PSOL-SP) e Sarney Filho (PV-MA), o novo presidente da Câmara agendou uma reunião com as lideranças Kayapós para esta quarta-feira, dia 4, às 15 horas.

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Na pauta, a entrega de uma carta produzida pelos Kayapós sobre como os deputados irão tratar os temas indígenas e sobre os compromissos assumidos com ruralistas, que querem aprovar a PEC215, emenda que transfere do governo federal para o legislativo a responsabilidade pela demarcação de Terras Indígenas.

Leia a carta aqui.

Na última quinta-feira, dia 30, representantes do povo indígena Munduruku também estiveram em Brasília e foram recebidos pelo ministro da Secretaria Geral da Presidência, Miguel Rossetto. Na reunião, entregaram em mãos sua proposta de consulta baseada na Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

*Essa matéria é do Comitê de Comunicação da Mobilização Nacional Indígena