65824b222d71a5a51e856c3e18f30b38-width-400Na última terça-feira, 27, foi a juri popular Ronaldo Espíndola Silva, um dos acusados de assassinar a professora Isabel Barbosa Pereira, em 2009, na cidade de Xambioá – crime que repercutiu em todo o Estado. O conselho de sentença acatou as teses de homicídio triplamente qualificado sustentadas pelo Ministério Público Estadual (MPE) e condenou Silva a 15 anos de reclusão.

Ronaldo Espíndola Silva também foi julgado pelo estupro de Isabel, sendo condenado a sete anos de reclusão, a serem cumpridos inicialmente em regime fechado.

No julgamento, os promotores de justiça Paulo Sérgio Ferreira de Almeida e Caleb de Melo Filho sustentaram que o homicídio teve como agravantes as circunstâncias em que foi praticado, ou seja, com utilização de meio cruel, sem que houvesse possibilidade de defesa da vítima e o fato de que seu autor participou visando a obtenção de pagamento.

Isabel foi assassinada na noite de 28 de junho de 2009, em um terreno baldio. Depois de estuprada e morta, seu corpo foi deixado nu e completamente exposto.

Como os processos foram desmembrados, os participantes dos crimes estão sendo julgados em separado. O primeiro julgamento ocorreu em 12 de junho deste ano, quando foram condenados os réus Anderson de Araújo Sousa, Wagner Mendes da Silva, Roseli Francisco Alves da Silva e Sérgio Mendes da Silva.

Ainda existem réus a serem julgados, cujos processos se encontram em grau de recurso da decisão de pronúncia, aguardando manifestação por parte do Tribunal de Justiça do Estado.