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Na manhã da última quinta-feira, 01/02, os presidentes do SINFAR (Sindicato dos Fiscais e Agentes de Arrecadação da Prefeitura de Araguaína) e o SISEPAR (Sindicato dos Servidores Públicos do Município de Araguaína) entregaram pessoalmente uma proposta de reajuste salarial, destacando a necessidade de um aumento de 15% para compensar a perda salarial decorrente da inflação de 2023, visando o ano de 2024. A reivindicação também inclui a reposição para equiparar a valorização salarial ao salário-mínimo dos últimos 10 anos.

De acordo com dados de outubro/2023 do Portal da Transparência do município, Araguaína possui 6.761 servidores, sendo apenas 2.430 concursados, enquanto o restante é composto por contratados temporários.

A presidente do SINFAR, Monike da Silva, ressaltou a necessidade de valorização do servidor municipal. “A implementação da Data-Base com um percentual digno é o mínimo que se espera da Gestão. A perda salarial de quase 11% nos últimos 10 anos em comparação com o salário-mínimo é inaceitável e precisa ser corrigida”, argumentou.

Monike da Silva destacou a falta de reconhecimento do trabalho dos servidores municipais, contrastando com a prática do Governo Federal, que historicamente aplicou reajustes com ganho real ao salário-mínimo, incentivando o crescimento econômico da população. O último reajuste com ganho real para os servidores municipais ocorreu em 2012, com 8% acima da inflação.

“A Gestão precisa esforçar-se para melhorar a remuneração dos seus servidores. Cadê nosso reconhecimento? Por que não seguimos o exemplo de valorização praticado em âmbito nacional?”, questionou a presidente do SINFAR.

Carlos Guimarães, presidente do SISEPAR, enfatizou a urgência de um reajuste com ganho real para os servidores municipais que têm suas remunerações ajustadas pela Data-Base. Segundo ele, os 15% propostos são um percentual adequado às necessidades dos servidores.

“A prestação dos serviços públicos está diretamente relacionada ao desenvolvimento do Município, e os servidores públicos são o alicerce dessa prestação. Não reconhecer o valor dos servidores compromete as raízes que sustentam a Administração Pública e afeta diretamente o sustento das famílias dos servidores”, alertou a presidente do SISEPAR.

Em resumo, a crítica à gestão Wagner recai sobre a falta de reconhecimento e valorização dos servidores municipais, evidenciada pela defasagem salarial em comparação com o salário-mínimo e a ausência de reajustes com ganho real nos últimos anos. A expectativa é de que a administração municipal reveja sua postura e atenda às justas demandas dos servidores, essenciais para o bom funcionamento da máquina pública.

Por: Redação