Dai a César o que é de César’

 Araguaína, segunda maior cidade do Estado, mais conhecida como capital do boi gordo, já tem a tradição de ter um representante no Senado Federal. A força econômica e política do Município sempre foram decisivos para a escolha de um senador representante da cidade. Entre os que já representaram a cidade no senado estão os ex-senadores Benedito Boa Sorte, Carlos do Patrocínio e João Ribeiro. Com a morte deste último, assumiu a vaga o primeiro suplente, Ataídes Oliveira, que concorre à reeleição.

 Dessa forma, Araguaína ficou sem um representante no senado. É bom que se diga que o senador não representa o povo, mas o Estado na esfera federal. Cada Estado brasileiro tem apenas três senadores, independentemente do número de habitantes. É o senador ou senadora que briga e defende os interesses do Estado; é o senador que briga por recursos que trazem benefícios para a população. A função de senador é ampla. É ele que propõe a criação de novas leis, emendas constitucionais, além de discutir economia, agricultura, segurança, educação, saúde, fiscaliza os atos da presidência da República, autoriza e julga diversas matérias de interesse da nação brasileira.

Araguaína sem um senador significa prejuízos, além de perder sua influência política para as demais regiões do Estado. Dessa forma, Araguaína não pode ficar de fora dessa briga de jeito nenhum. A população araguainense precisa entender que o melhor agora é manter a tradição, escolhendo um senador que represente a cidade e que trabalhe junto ao governo do Estado em benefício da população.

É hora de pensar no todo, no coletivo e não apenas nos interesses pessoais. Chegou a hora do povo de Araguaína provar que é forte e unido, escolhendo candidatos ao senado que tenham relação direta com a cidade.

Alberto Rocha- jornalista