Foto 1 - IMG-20150410-WA0014A Polícia Militar do Tocantins (PM-TO) realizou a transição para a Polícia Civil dos trabalhos nas unidades prisionais do Estado. Na Unidade de Tratamento Penal Barra da Grota e Casa de Prisão Provisória, ambas em Araguaína, região norte do Tocantins, os civis já reassumiram os postos nesta sexta-feira, 10. Antes da entrega, a PM fez uma operação pente fino que começou às 5 horas da manhã, com um efetivo de 90 homens.

 Durante a operação, todas as celas foram devidamente revistadas e cinco armas artesanais feitas com pedaços de ferro foram encontradas. Mesmo com a revista, a visita dos familiares aos detentos, prevista para esta sexta, aconteceu normalmente. A PM continuará apoiando as escoltas de presos até a normalização total dos serviços. Participaram da ação integrantes do Corpo de Bombeiros e da Companhia Independente de Operações Especiais (Cioe).

 Para o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Glauber de Oliveira Santos, os militares cumpriram a missão de zelar pela ordem pública. “Devolvemos o presídio Barra da Grota sem alterações, missão cumprida”, afirmou.

 A volta gradual dos guardas penitenciários a seus postos foi iniciada na última quarta-feira, 8, quando a PM deixou também a Unidade Penal Luz do Amanhã, município de Cariri. As outras 40 unidades do Estado já estão sob responsabilidade dos agentes penitenciários, com exceção da Casa de Prisão Provisória de Palmas.

 A secretária de Defesa e Proteção Social, Gleidy Braga, afirmou que os agentes prisionais retomaram todas as atividades e inclusive já receberam as armas.  “A parceria com a PM durante o período de paralisação da categoria foi importante.  Quero agradecer o trabalho da PM, que assegurou os direitos dos detentos e principalmente dos familiares com relação as visitas”, afirmou.

 A Sedesp ressaltou que todos os procedimentos estão sendo tomados para a normalização dos serviços e que a transição aconteceu de forma serena preservando a integridade física e moral de todos os envolvidos.

Após o encerramento da paralisação dos policiais civis, os representantes das diferentes áreas da segurança pública do Estado se reuniram para avaliar conjuntamente as ações efetivadas nas unidades.