A decisão do prefeito Wagner Rodrigues de contratar professores em caráter emergencial para substituir os profissionais da educação em greve tem gerado preocupação e indignação entre pais de alunos da rede municipal de Araguaína.
De acordo com relatos de responsáveis, a medida foi vista como precipitada e arriscada, já que muitos dos contratados não possuem experiência em sala de aula. “Colocar gente despreparada para dar aula é um absurdo, prefeito”, criticou uma mãe de aluno, temendo prejuízos na aprendizagem das crianças.
A contratação emergencial ocorre em meio à paralisação dos servidores da educação, que reivindicam melhorias salariais e a revisão do novo Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) enviado pelo Executivo à Câmara Municipal.
Segundo o sindicato da categoria, o texto encaminhado pela Prefeitura prevê perdas para os profissionais da educação, caso seja aprovado da forma como foi proposto. A medida motivou a greve e, agora, amplia o clima de tensão entre a gestão municipal, professores e comunidade escolar.
Enquanto o impasse continua, pais e alunos convivem com a incerteza sobre o futuro do ano letivo, cobrando diálogo e soluções que garantam tanto a valorização dos educadores quanto a qualidade do ensino oferecido nas escolas públicas de Araguaína.
Por: Geovane Oliveira , com informações da rede sociais .



