A senadora Dorinha Seabra (União Brasil), nome já colocado como pré-candidata ao governo do Tocantins, tem chamado atenção nas últimas semanas não por suas declarações, mas pela ausência nos noticiários políticos. A parlamentar, que sempre manteve presença ativa nas pautas nacionais e estaduais, parece ter adotado um perfil mais discreto neste início de movimentação eleitoral.
Nos bastidores, aliados apontam que o “sumiço” pode fazer parte de uma estratégia de pré-campanha, voltada à reestruturação de equipe, fortalecimento de bases e definição de alianças antes de voltar aos holofotes. A ideia seria evitar o desgaste precoce e concentrar a exposição no momento mais oportuno.
Por outro lado, há quem avalie que a ausência de Dorinha da mídia reflete uma falta de interesse da imprensa nas pautas atuais da senadora, o que reduziria a visibilidade de seu nome em um cenário político cada vez mais dominado por articulações entre o governador Wanderlei Barbosa (Republicanos), o ex-prefeito Laurez Moreira (PSD) e o deputado federal Alexandre Guimaraes (MDB).
Enquanto isso, Dorinha mantém suas agendas institucionais em Brasília, mas sem grande repercussão no Tocantins. A expectativa é que nas próximas semanas a senadora retome o protagonismo político, apresentando propostas e alianças que reforcem sua intenção de disputar o Palácio Araguaia em 2026.
Nos bastidores, o silêncio da senadora é visto como estratégico por uns e preocupante por outros — o que é certo é que, no atual ritmo da política tocantinense, quem fica fora dos noticiários corre o risco de ser esquecido.
Por: Geovane oliveira