O vereador Batista Capixaba não gostou nem um pouco como o prefeito Ronaldo Dimas tratou a questão da redução do valor da taxa dos carros de som que circulam no município. A medida foi através de Decreto e irritou Batista Capixaba.
Para o vereador, o Decreto é fruto de “hipocrisia e imoralidade” do prefeito. Capixaba disse ainda que a medida parece mais com um morcego. “ Esse decreto é imoral, hipócrita e parece com um morcego, que morde e assopra ao mesmo tempo”, disse.
Batista lembra o pacotaço de natal que o prefeito Ronaldo Dimas aprovou ainda no final do ano passado e que trouxe verdadeiro sofrimento para o contribuinte, com a criação e elevação de 169 taxas. Na época, os valores das taxas variaram entre R$ 0,10 a R$ 1.337,00, dependendo do tipo de serviço utilizado pelo contribuinte.
O pacotaço de natal das 169 taxas foi duramente criticado pelos vereadores e população. Na época, Batista e os outros vereadores de oposição votaram contra o pacote, mas foram vencidos pela maioria do prefeito na Câmara.
Com relação à taxa de carro de som, que hoje é de R$ 1.337,00, Capixaba defende a volta imediata do valor antigo, que era de R$ 198,00. Agora, pelo Decreto, Ronaldo Dimas quer cobrar dos carros de som o valor de R$ 668,67.
Mas os donos de carros de som, com cerca de 58 veículos cadastrados, se revoltaram com a nova medida e prometem lutar pelo valor antigo. “Antes do Ronaldo Dimas entrar a gente pagava R4 198,00; depois ele subiu para R$ 1.337,00; ninguém conseguiu pagar esse valor, temos famílias para criar, já pagamos INSS e taxa da própria Prefeitura; parece um castigo e não aguentamos mais, queremos o preço antigo”, disse um dos donos de carros de som volante.
Capixaba disse que vai lutar para baixar o preço. Para ele, o prefeito está sendo injusto e sacrificando a classe. “eles são microempreendedores e já pagam taxas. Por que só eles devem pagar duas vezes? Eles são trabalhadores humildes, trabalham 12 horas por dia para sustentar suas famílias, os carros não têm ar-condicionado, mesmo assim o prefeito cobra um valor absurdo. Isso é injusto e desleal com pais de famílias de Araguaína”, finalizou Capixaba.