IMG_3912-795x470O vereador Batista Capixaba não gostou nem um pouco como o prefeito Ronaldo Dimas tratou a questão da redução  do valor da taxa dos carros de som que circulam no município. A medida foi através de Decreto e irritou Batista Capixaba.  

 Para o vereador, o Decreto é fruto de “hipocrisia e imoralidade” do prefeito.  Capixaba disse ainda que a medida parece mais com um morcego.  “ Esse decreto é imoral, hipócrita e parece com um morcego, que morde e assopra ao mesmo tempo”, disse. 

 Batista  lembra o pacotaço  de natal que  o prefeito Ronaldo Dimas  aprovou ainda no final do ano passado   e que trouxe verdadeiro sofrimento  para o contribuinte,  com a criação e elevação de  169 taxas. Na época, os valores das taxas variaram entre  R$ 0,10  a R$ 1.337,00, dependendo do tipo de serviço utilizado pelo contribuinte. 

 O pacotaço de natal das 169 taxas  foi duramente criticado pelos vereadores e população. Na época, Batista e os outros vereadores de oposição votaram contra o pacote, mas foram vencidos pela maioria do prefeito  na Câmara. 

 Com relação à taxa de carro de som, que hoje é de R$ 1.337,00, Capixaba defende a volta imediata do valor antigo, que era de R$ 198,00.  Agora, pelo Decreto,  Ronaldo Dimas quer cobrar dos carros de som o valor de R$ 668,67. 

 Mas os donos de carros de som, com cerca de 58 veículos cadastrados,  se revoltaram com a nova medida e prometem lutar pelo valor antigo.  “Antes do Ronaldo Dimas entrar a gente pagava R4 198,00; depois ele subiu para R$ 1.337,00; ninguém conseguiu pagar esse valor,  temos famílias para criar, já pagamos INSS e taxa da própria Prefeitura;  parece um castigo e não aguentamos mais, queremos o preço antigo”, disse um dos donos de carros de som volante.   

 Capixaba disse que vai  lutar para baixar o preço. Para ele, o prefeito está sendo injusto e sacrificando  a classe. “eles são microempreendedores e já pagam taxas. Por que só eles devem pagar duas vezes?  Eles são trabalhadores humildes, trabalham 12 horas por dia para sustentar suas famílias, os carros não têm ar-condicionado, mesmo assim o prefeito  cobra um valor absurdo. Isso é injusto e desleal com pais de famílias de Araguaína”,  finalizou Capixaba.