Os Trabalhadores da educação de Araguaína protestaram em frente à Prefeitura de Araguaína, na manhã de 20 de abril. Os funcionários reivindicam um reajuste de 33,4% baseado no piso do magistério estipulado pelo Governo Federal

“Prefeito Wagner Rodrigues, seu forasteiro e mentiroso, em relação aos trabalhadores de Araguaína, se não quer cumprir suas obrigações volte à cidade que você veio Prefeito, nós merecemos seu respeito”, diziam os trabalhadores.

A prefeitura de Araguaína divulgou nota explicando os fatos.

NOTA – PAGAMENTO REAJUSTE PROFESSORES DA REDE MUNICIPAL

A Prefeitura de Araguaína informa que, devido à valorização da Educação, a pasta representa 50% da folha de pagamento municipal, que envolve mais 17 secretarias. A média salarial dos educadores municipais é de mais de R$ 7 mil, sendo que 30% dos profissionais recebem mais de R$ 9 mil. Os salários pagos aos professores do Município vão de R$ 3.845,63 até R$ 17 mil.

Acrescenta que o pagamento do reajuste de 33,23% para os professores, exigido pelo Sintet (Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Tocantins), de acordo com o PCCR (Plano de Cargos e Carreira) da categoria, eleva os gastos com folha de pagamento para mais de 60% do orçamento municipal, o que é proibido pela Lei de Responsabilidade Fiscal. O permitido é até 54%.

Informa ainda que a aplicação do piso nacional e da data-base já foram concedidos pela Prefeitura e todos os 1.439 professores ganham o salário-base (inicial) de R$ 3.845,63 para o nível 1 e R$ 3.860,02 para os que estão no nível 2. A revisão do plano, já proposta pelo Município, é uma alternativa para que haja equilíbrio entre as contas públicas e as conquistas da categoria.

Por: Geovane Oliveira