Os desdobramentos da quarta fase da Operação Travessia, que cumpriu 19 mandados de prisão contra traficantes que atuavam nas divisas dos estados de Pará, Tocantins e Maranhão, resultaram na correta identificação de um dos investigados. Após a divulgação nacional da operação, a Gerência de Inteligência do Sistema Penitenciário de Goiás identificou que Jovair Inácio da Silva, conhecido como  “Velho” e  preso em Marabá (PA), é na verdade Vicente Coelho Magalhães. O indivíduo utilizava documentos falsos de um parente distante. 

Na última quarta-feira, 28, foi cumprido mandado de prisão contra Vicente que se passava por Jovair e vulgarmente atendia pela alcunha de “Velho”, no município de Marabá-PA. Com ele, foram apreendidos cerca de R$ 7 mil em espécie, meio quilo de droga identificada como crack pela perícia, um veículo utilizado para negociações e transporte de drogas, além de uma espingarda calibre 32.

 

De acordo com o delegado Enio Walcacer, responsável pela operação Travessia, “Velho” era foragido da Justiça de Goiás por ter cometido vários crimes, entre eles três homicídios, sendo dois consumados e uma tentativa. “A gerência de inteligência daquele estado checou as informações e chegamos à conclusão que se tratava da mesma pessoa que se encontrava foragida”, afirmou. Ainda segundo o delegado, “Velho” comandava todo o esquema de comercialização e distribuição de drogas nas fronteiras entre os três estados. 

Histórico

Na manhã do último domingo, 02, Tatiane Borges Menezes e Elizeu David Sousa foram presos em Imperatriz (MA). O casal gerenciava o tráfico de drogas e mantinha relações com os demais traficantes presos na quarta fase da Operação Travessia. De acordo com o delegado Enio Walcacer, com estas duas prisões, foram cumpridos todos os 19 mandados e os 13 de busca e apreensão nesta fase da operação que ganhou este nome porque os envolvidos utilizavam os rios Araguaia e Tocantins na tríplice fronteira entre os estados do Maranhão, Pará e Tocantins. A droga vinha de Goiás e, chegando na região, era distribuída e comercializada.

Saiba Mais

A Operação Travessia, que durou cerca de quatro meses, foi fruto de um trabalho especializado e conjunto de toda a equipe da 2ª DPC de Araguatins, em parceria com a Diretoria de Inteligência da Secretaria da Segurança Pública – SSP, num trabalho minucioso de investigação, levantamento e cruzamento de informações, lançando mão das mais modernas tecnologias à disposição da Polícia Civil do Tocantins.

Wherbert Araújo/Governo do Tocantins