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A taxa de R$ 3,6 mil que a atual diretoria da OAB-TO (Ordem dos Advogados do Brasil no Tocantins) criou para fornecer cópia da lista de advogados aptos a votar na eleição de novembro é uma prova concreta da semelhança entre a diretoria da Ordem e o governo do Estado. “A OAB acerta ao anunciar que vai ingressar na Justiça contra o governo do Estado por causa do pacotaço de aumento de impostos. Porém, a diretoria não tem qualquer moral, já que a taxa de R$ 3,6 mil pela lista é absurda. Deveriam cobrar pelas cópias das folhas e só”, destacou, nesta terça-feira, 6 de outubro, o pré-candidato a presidente da seccional Tocantins da OAB, Walter Ohofugi.

Segundo o pré-candidato, a OAB tem que dar exemplo dentro de casa para, a partir disso, poder fazer os grandes questionamentos que a sociedade precisa. “A eficientização e otimização dos recursos, aliados as boas práticas administrativas como a transparência, implicará em uma gestão eficiente com reflexo nas taxas justas. Os exemplos dos prejuízos gerados com o Baile do Rubi, Corrida do Advogado e a festa junina enquanto existem salas de apoio a advogados no interior fechadas externam esse modo de gerir deficiente”, salientou Ohofugi.

O pré-candidato lamentou, ainda, que enquanto a atual diretoria tem esse comportamento dúbio, outra pré-candidatura anuncia ser financiada pelos políticos. “Na OAB, além da nossa proposta, que é de um grupo de advogados independentes, temos pré-candidatura da atual gestão, de advogado que tem a Ordem como um modo de apoio para exercer sua profissão e por último de uma pré-candidatura chapa branca, que jamais vai ter como questionar qualquer ação da administração estadual ou de qualquer outra entidade”, disse Ohofugi.