Para consolidar a cooperação científica e tecnológica entre Brasil e demais países integrantes do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), e alcançar resultados técnicos de nível mundial no combate à Covid-19, está aberta a 4ª Chamada CNPq/MCTIC/BRICS-STI Nº 19/2020.  As propostas devem ser encaminhadas até 28 de agosto e o Governo do Tocantins, por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Tocantins (Fapt), incentiva a participação dos pesquisadores tocantinenses.

Para a diretora Científica e de Inovação da Fapt, Munique Oliveira, “é muito importante a participação dos pesquisadores, devido a relevância de conhecimento que o edital proporciona com resultados práticos como a formulação de políticas públicas dos países envolvidos, interação internacional entre os melhores estudiosos e impactos positivos a economia do setor público e privado”, explicou.

Recurso

O recurso de R$ 5 milhões é destinado a projetos de diversas áreas temáticas como: pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias e ferramentas para diagnósticos da Covid-19,  vacinas e medicamentos, sequenciamento genético e estudos sobre epidemiologia e modelagem matemática da pandemia. Inteligência Artificial, TICs e Computação de Alto voltados a tratamentos, testes clínicos e sistemas e infraestruturas de saúde, além de estudos epidemiológicos e testes clínicos.

O valor máximo do financiamento por proposta aprovada é de R$ 750 mil que custeará despesas do projeto, como passagens aéreas, material de consumo, comunicação e serviços de terceiros. O interessado deve preencher o formulário eletrônico e enviar juntamente com a projeto de pesquisa detalhado, disponível na Plataforma Carlos Chagas.  Neste caso, somente o coordenador da proposta deve fazer a submissão, sendo possuidor de título de doutor, ter currículo atualizado e cadastrado na Plataforma Lattes, ter vínculo formal com a instituição de execução do projeto e não coordenar mais de uma proposta inscrita no edital.

Resultados esperados

Os projetos de investigação científica e tecnológica a serem financiados no âmbito desta Chamada deverão conduzir um novo conhecimento ou aplicações através de hipóteses de trabalho explícitas no projeto. Devem contribuir para o fortalecimento da cooperação internacional por meio das publicações conjuntas e atividades de divulgação. Além de favorecer a formação de recursos humanos de alto nível, por meio de mobilidade, teses desenvolvidas no âmbito do projeto, entre outros.

Critérios de avaliação

As propostas serão avaliadas pelos seguintes critérios: Mérito científico da proposta; Excelência da equipe de pesquisa; Benefícios e pertinência da cooperação internacional; Resultados gerais esperados; Projeto de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) em Covid-19 relacionado com o tema da chamada, com execução já iniciada; Projeto de PD&I nacionais com execução já iniciada que tenham ou pretendam ter parceria com empresas ou indústrias; Adequação do orçamento e existência de fontes adicionais de financiamento; Coerência e adequação entre a formação/experiência das equipes de investigação envolvidas; Infraestrutura ofertada pelas instituições participantes e condições de apoio para a execução do projeto.

4ª Chamada BRICS-STI

Brics é um grupo de países desenvolvidos que evolui para o crescimento econômico global e facilita o avanço da Ciência, Tecnologia e Inovação. É composto pelos países: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Responde por 26,46% do território mundial e 42,58% da população mundial. A cooperação do Brics visa complementar e fortalecer as relações bilaterais e multilaterais existentes entre países membros, em que os líderes concordam em construir uma parceria em busca de maior estabilidade e crescimento e econômico. Mais informações pelo site http://brics-sti.org/index.php?p=about.

Data das inscrições: até 28 de agosto

Valor investido por proposta: até R$ 750 mil reais. 

Resultado: 28 de outubro

Edital: https://fapt.to.gov.br/editais/editais-externos/

Informações adicionais: atendimento@cnpq.br ou pelo telefone (61) 3211-4000.

O texto contou com a contribuição da estagiária de Comunicação da Fapt, Stefani Cavalcante

 

Edição: Lenna Borges