A criação de uma comissão mista para trazer investidores para o Tocantins foi sugerida pelo deputado estadual Issam Saado (PV) durante discurso na sessão solene da abertura do ano legislativo nesta terça-feira, 4, na Assembleia Legislativa (Aleto).

“Estamos iniciando um ano novo de trabalho, depois de um ano em que lutamos muito para atender aos anseios da população. Sabemos da responsabilidade que pesa sobre os nossos ombros e precisamos ver uma forma de minimizar as necessidades do povo. Nesses dias de recesso, por exemplo, atendi mais de 1 mil pessoas na minha cidade, mais de 90% pedindo emprego. Por essa razão, sugiro a criação de uma comissão que represente o Tocantins, a nível internacional, a fim de trazer parceiros para investir na indústria no nosso Estado”, afirmou o parlamentar.

Para o deputado, o Tocantins não pode ficar servindo de agência ou ser o principal empregador do Estado. “Temos matéria prima para ser tratada e gerar emprego dentro do Tocantins. Temos o couro do gado, por exemplo, que está sendo vendido para outro país, sendo que poderíamos ter indústria de sapatos aqui”, destacou o deputado.

A ideia principal do parlamentar, que é empresário, é sensibilizar o Governo quanto a necessidade de abrir os caminhos para despertar o interesse do investidor no Estado do Tocantins. Ele quer “atrair a indústria” para o Estado e “para isso, o Estado tem que estar aberto para negociar de forma atrativa a vinda desses investidores”.

Uma das sugestões adiantadas pelo deputado Issam Saado, para o trabalho dessa comissão, é que esta irá visitar embaixadas de outros países instaladas no Brasil.

“Essa é uma tentativa de tirar a máquina do foco de empregador. É uma tentativa de trazer benefícios para o Tocantins. Mas para isso, precisamos sair do discurso e partir para a ação. Precisamos mudar a visão empresarial do Tocantins, investir numa comissão bem organizada para representar o nosso Estado”, finalizou Issam Saado.

A formatação dessa comissão será discutida com os demais deputados estaduais do Tocantins.

Por Ana Cássia Costa